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Vetores da Inutilidade

Poesia, Atualidade, Crítica, Opinião, Artes e Cultura. Um blog por João M. Pereirinha

Vetores da Inutilidade

Poesia, Atualidade, Crítica, Opinião, Artes e Cultura. Um blog por João M. Pereirinha

No Cortejo

 

 "QUEIMA É... Mondego!" - Nuno Ramos 


 

 

Coimbra é um banho,

É monumental,

Não só em tamanho.

Coimbra é segurança

E selvagem como o Choupal.

Fica-nos na lembrança

Como código genético.

Em Coimbra, aprendi

A ser poético…

 

Coimbra é o impossível

E muito mais que o visível.

Uma aventura imprevisível

Que se faz de pés molhados

Sob a tradição dos telhados

Que aplaudem o fado de rua.

Coimbra, minha, nossa e tua,

Virgem que passeia nua,

Dela nos fica a saudade

Que nos faz chorar de verdade!

 

  João Miguel Pereirinha, 7 de Maio '12