No Cortejo
"QUEIMA É... Mondego!" - Nuno Ramos
Coimbra é um banho,
É monumental,
Não só em tamanho.
Coimbra é segurança
E selvagem como o Choupal.
Fica-nos na lembrança
Como código genético.
Em Coimbra, aprendi
A ser poético…
Coimbra é o impossível
E muito mais que o visível.
Uma aventura imprevisível
Que se faz de pés molhados
Sob a tradição dos telhados
Que aplaudem o fado de rua.
Coimbra, minha, nossa e tua,
Virgem que passeia nua,
Dela nos fica a saudade
Que nos faz chorar de verdade!
João Miguel Pereirinha, 7 de Maio '12