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Vetores da Inutilidade

Poesia, Atualidade, Crítica, Opinião, Artes e Cultura. Um blog por João M. Pereirinha

Vetores da Inutilidade

Poesia, Atualidade, Crítica, Opinião, Artes e Cultura. Um blog por João M. Pereirinha

Beijos

Cada beijo que lhe dou
na sua face suave
é como um sonho, onde nada mudou
onde sou uma ave,
onde voamos os dois
onde os problemas ficam p’ra depois.

 

 

 

Bebé ainda estou apaixonado
e a sua visão
ainda me deixa baralhado,
por vezes atrapalhado
sem reflexo nem reacção
começo a desesperar…
Não podíamos novamente
voltar a beijar
e ficar juntos eternamente?

 

 

 

Por mais suaves
que sejam
estes beijos que damos,
são para mim como elegantes aves
cheias de vaidade
e grandiosidade,
lobos que me bafejam,
me dão medo
e dizem em sebredo:
são bons momentos
onde deixamos fluir os pensamentos,
Bebé, porque nos amamos!

 

 

 

16.11.2007

 

João Pereirinha

Desespero!

 

Estou farto de pensar
numa solução!

Porque estou apaixonado,
porque me sinto avariado
sem te apertar a mão
porque te quero ver regressar;
sou teimoso e não,
não sei quando parar.

 

Só tenho mais uma coisa:
o meu Grito!

Espero que alguém o ouça,
espero que seja suficientemente
silencioso para te entrar,
e por lá ficar,
lá, na tua mente.

 

Esse Silêncio grita, “volta”.

Vem abrir aquela porta,
acaba com tudo.

Que viste tu agora
que não estivesse no nosso mundo?

Vamos lá, está mais que na hora
de voltarmos Bebé, um só
vamos novamente dar o nó?

 

15.11.2007

João Pereirinha

 




Falar

Parar
para comunicar!

 

A bebé diz não,
diz não vai dar,
mas nas palavras falta convicção,
tem medo de cair
sabe-se lá, na tentação
ou na conversa
vendida p’lo pagão.
Parar?
Para conversar,
sobre o que interessa
sem medo nem pressa.

 

 

 

Bebé, até quando?
Já sei que não mando,
a Bebé é que sabe
ao que o silêncio sabe.
A si o comando,
quando quiser falar:
encoste-se a mim
venha, conversar,
por um ponto ou algo mais no fim.

 

 

 

05.11.2007

 

João Pereirinha