Despedida
Na solidão do meu recanto
Escrevo coisas, e canto
Músicas que me lembro de cor,
Talvez assim alivie a dor
De não te ter aqui por perto.
Triste, triste é a despedida
Que tenho que aceitar
De peito todo aberto,
Engolindo os soluços da partida
Que teimam em chorar.
Não gosto, mas antes soluçar
Numa despedida marcada,
Que numa inesperada.
E no recanto, só, a chorar,
Só uma coisa me faz parar,
A esperança de em breve te encontrar.
João Pereirinha
13 de Junho, 2010