Instigação do Jeito
Tudo serve de inspiração
Quando se tem uma caneta à mão.
Basta escrever o que vai na alma,
Não ter pressa e fazer tudo com calma,
Depois as rimas e os versos saem
Tranquilamente. As palavras caem
Sobre a folha, libertas do pensamento
E ansiosas por serem lidas.
Estas formam poemas que, no momento,
Espelham mensagens a serem retidas.
A alma de um poeta é como uma ferida
Que jorra litros de memórias,
Sentimentos lutas, amadurecidas,
Mas que não se conseguem estancar.
Deita tudo cá para fora, tristezas e glórias,
Alegrias e derrotas já vividas.
Por dentro dói, mas não para de jorrar.
João Pereirinha
09.06.10